Tínhamos planos de acordar bem tarde, mas o quarto sem blackout nos impediu
e acordamos pouco antes das 8h da manhã. Já que acordamos cedo, aproveitamos
para tomar café da manhã do hotel (coisa rara, já que normalmente não tomamos café porque preferimos dormir um pouco mais...rsrs). Achamos até bem caprichado, com muitas frutas. O Vitor gostou
muito de uma panqueca de banana. O Heitor comeu um monte de presunto e uns
pedacinhos de pão. Tácito e Andrea nos encontraram para o café.
Logo a mulher
da empresa de turismo que nos abordou no aeroporto chegou para a gente decidir se iamos fechar ou não
com ela, conversamos muito e depois de quase 1 hora verificando valores e
passeios, decidimos fechar o pacote que incluía um city tour (feito a tarde
nesse mesmo dia), Machu Picchu e Vale Sagrado...com traslado, ingressos e o
trem. Não sei se pagamos caro ou barato, mas como deixamos para fechar esses
passeios aqui mesmo, optamos por fechar logo com ela ao invés de ficar passarmos
em várias empresas verificando preços. E comprar tudo por fora seria bem
trabalhoso, além ter que encontrar um taxista que nos levasse pelos
lugares.
Tudo pronto, saímos para passear um pouco (eram 10h da manhã ainda).
Fomos andando para a Plaza de Armas e no caminho vendo um pouco da cidade de
Cusco.
Nosso hotel |
Foto de lado de lá...e foto do lado de cá. |
Em 5 minutos chegamos e fomos explorar a praça.
Heitor se divertiu muito, correu para todos os lados, brincou de fugir das fotos da mamãe, correu atrás dos pombos, ganhou um pirulito (e se lambuzou todo), brincou de esconder com o papai e até brincou de encerar o chão (ficava se jogando no chão e escorregando...beleza, né?).
Andrea estava sentindo um pouco de falta de ar por causa da altitude e o Vitor também estava sofrendo um pouco de tanto carregar o Heitor no colo. Então compramos uma lata de oxigênio (em uma farmácia na Plaza de Armas). Eu não testei logo, mas a Andrea e o Tácito gostaram muito.
Praça del Armas |
Catedral de Cusco |
Correndo atrás dos pombos |
Catedral de Cusco |
Brincando de pular com o papai. |
Brincando de pique-pega |
Olha só a farra...Heitor se jogando no chão (nem era birra, só bagunça mesmo) e o papai ficando bravo! rsrs
Oxigênio que compramos na farmácia (10 dólares) |
A ideia era não comer muito, então paramos no McDonalds que tem na Praça. Mas acabou que nós comemos tanta que saímos de lá estufados. rsrs. O Heitor comeu quase um pote de nuggets grande sozinho.
Voltamos de taxi pro hotel e esperamos o nosso transfer para o passeio do dia.
Fomos primeiro em Qorikancha, o templo do Sol. O carro nos deixou no templo onde encontramos o guia e o nosso grupo.
A coisa começou ruim quando eles chegaram 50 minutos atrasados para nos pegar no hotel. Mas paciência, né?! Vamos aproveitar.
Fomos primeiro em Qorikancha, o templo do Sol. O carro nos deixou no templo onde encontramos o guia e o nosso grupo.
Assim que chegamos a desorganização da empresa continuou, a mulher que nos atendeu não tinha comprados os ingressos ainda e a outra pessoa que estava lá pediu que a gente comprasse (mesmo a gente já tendo pago os ingressos no pacote) e disse que depois ela devolveria o dinheiro. Absurdo!
O templo é legal e bonito, mas não nos chamou muita atenção.
O Heitor deu muito trabalho. Ele estava com sono e não estávamos com carrinho...então ele queria colo o tempo todo, chorava por qualquer coisa e desobedecia bastante. O problema não foi o passeio, foi o sono!
Mas depois de uns minutos ele se distraiu, pegou meu iphone e e começou a tirar fotos do Templo. Fomos acompanhando o guia e ouvindo a explicação que era feita em inglês e depois em espanhol.
Mas depois de uns minutos ele se distraiu, pegou meu iphone e e começou a tirar fotos do Templo. Fomos acompanhando o guia e ouvindo a explicação que era feita em inglês e depois em espanhol.
Heitor tomando uma bronca porque estava fazendo bagunça |
Heitor tirando fotos com o iphone... |
E essa foi a foto que ele tirou. |
Quando acabamos o passeio, fomos para o ônibus. O Heitor dormiu no meu colo e em 10 minutos chegamos no primeiro sítio arqueológico, Sacsayhuaman.
Alguém adivinha o que aconteceu?! A mulher também não tinha nos entregue o boleto turístico, novamente estávamos sem ingresso! Mas quando falamos com o guia ele confirmou que nos já tínhamos pagado e novamente pediu que nos pagássemos o ingresso que eles devolveriam depois. A sorte é que estávamos com dinheiro lá (o boleto geral com todos os sítios custa 130 soles)! Com isso perdemos uns 30 minutos, atrasamos o passeio de todo o grupo.
Sacsayhuaman é lindo. Chegamos com aquele clima de irritação por conta da desorganização da empresa, mas o astral já mudou quando vimos o local. Sacsayhuaman era uma fortaleza inca. Uma das coisas mais incríveis é a precisão do encaixe das pedras! Sem falar na vista que temos de Cusco, maravilhosa!
Eu passei o Heitor para o colo do Vitor e ele ficou sentado no chão ouvindo o guia. Eu fiquei por perto, mas quase não conseguia entender o espanhol do guia, então aproveitei para tirar fotos.
Quando acabou a explicação tivemos uns 30 minutos para subir no templo. Como Sacsayhuaman fica um pouco mais alto que Cusco, o esforço físico é mais puxado. Andrea e Vitor tiveram um pouco de falta de ar (que resolveram com o oxigênio que levei na mochila) e o Tácito sentiu um pouco de dor de cabeça. Eu já estava com dor de cabeça há uns 5 dias, então pra mim essa subida não fez diferença. Acho que de todo o nosso grupo, eu e o Heitor fomos os que ficaram melhores com a questão da altitude. O Heitor então ficou 100%, incrível como as crianças se adaptam bem!
Tiramos muitas fotos (mas até agora nenhuma de nós 5 juntos). Na hora marcada fomos para o ponto de encontro pegar o ônibus. Passamos uns 5 minutos procurando esse ônibus, achando que tinham nos deixado. Mas o ônibus estava lá e partimos para o nosso próximo destino.
Tiramos muitas fotos (mas até agora nenhuma de nós 5 juntos). Na hora marcada fomos para o ponto de encontro pegar o ônibus. Passamos uns 5 minutos procurando esse ônibus, achando que tinham nos deixado. Mas o ônibus estava lá e partimos para o nosso próximo destino.
Eram umas 16h e estava anoitecendo pouco antes das 18h, já percebemos que não ia dar para ver tudo. Passamos em frente a Puka Pucara, mas o guia disse que era muito pequeno e por isso nem íamos descer do ônibus, mas a gente sabe que não era verdade, ele só não parou mesmo por causa do tempo corrido. Tiramos fotos de dentro do ônibus.
Chegamos então a Tambomachay. O ponto mais alto do nosso passeio. A altitude já estava judiando de todos. O Vitor estava com o Heitor no ombro, ficou tonto e quase caiu com o Heitor. Mas um pouco de oxigênio ajudou. No meio do trajeto, a Andrea já estava com bastante falta de ar e o Heitor começou a reclamar muito de frio. Acabamos nós 3 voltando para o ônibus e deixamos o Vitor e o Tácito continuarem o caminho sozinhos. Pena que quando eles voltaram falaram que mais alguns poucos metros a gente teria visto o templo. Mas tudo bem, não da pra fazer tudo sempre e precisamos respeitar os limites do nosso corpo.
Tambomachay é um sítio arqueológico onde antigamente era destinado ao culto à água.
Tambomachay é um sítio arqueológico onde antigamente era destinado ao culto à água.
Estava quase escurecendo e chegamos em Q'enqo. Eu e o Tácito apanhamos um pouquinho até conseguir boas fotos, mas acho que conseguimos algumas razoáveis. O Heitor já estava cansado, com sono e com fome, então estava atacado. Acabou sendo um passeio bem rápido porque logo ficou tão escuro que mal dava para enxergar alguns metros à frente. Gostamos muito de Q'enqo, ele é o templo de Pachamama. Como não marcaram nossa entrada no templo (já estava tarde e não tinha ninguém na entrada), planejamos voltar depois durante o dia. O legal foi ter uma vista de Cusco a noite.
Voltamos de ônibus e paramos no centro, achamos que teríamos transfer para o hotel, mas não tinha, outro ponto a menos para a mulher que nos vendeu o pacote. Voltando de taxi e no meio do caminho o Heitor entrou em crise porque queria comer uns granulados coloridos que viu em uma loja, teve muito choro e muito estresse nessa hora. Heitor cansado e com fome e eu com dor de cabeça e faminta, uma combinação que não da certo.
Eu subi para o quarto com o Heitor e ele foi assistir George, o curioso no Netflix (e viva a internet) e comeu um pacote quase inteiro de biscoito. O Vitor foi conversar com a mulher que nos vendeu o pacote (ela foi até nosso hotel), ele reclamou de todos os acontecimentos do dia, ela só pediu desculpas, mas ficou por isso mesmo. Ela também nos disse que não tinha mais ingressos para Machu Picchu no dia que planejamos, então comprou para um dia antes.
Saímos para jantar e a fome e o cansaço eram tanto que fomos em uma pizzaria do lado do hotel (com o pensamento de "pizza sai rapidinho"). Foi a pizza mais demorada que já vimos. O Vitor e o Tácito ainda comeram uma sopa antes, mas eu e a Andrea ficamos morrendo de fome esperando a pizza, que além de demorar 50 minutos pra chegar, ainda era bem ruinzinha. Mas com a fome que a estávamos, devoramos. Rsrsrs.
Voltamos pro hotel. Banho, arrumar mochila e tentar dormir por no dia seguinte tinha Mach Picchu e nosso dia ia começaar bem cedo, as 3h da manhã.
Voltamos pro hotel. Banho, arrumar mochila e tentar dormir por no dia seguinte tinha Mach Picchu e nosso dia ia começaar bem cedo, as 3h da manhã.
Ótimo relato e as fotos idem.
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