sábado, 2 de outubro de 2010

26 e 27/09/2010 - Retorno


Esse dia devia ser dia 26/09/2010, mas por culpa da TAM temos mais um dia para contar. Nosso retorno começou de madrugada, depois de horas arrumando as malas, conseguimos dormir umas horinhas e acordamos as 2:30 horas da manhã e as 3horas conseguimos sair do hotel. Seguimos em direção a Miami, o Heitor continuou dormindo e eu tentei dormir, consegui até tirar um cochilo, mas tinha uma mala nos meus pés e estava muito desconfortável para dormir. O Vitor foi dirigindo sozinho e só reclamou de sono quando estava quase chegando no aeroporto. 
 
Chegamos às 7 horas e corremos para o chek-in, faltavam 4 horas para o nosso vôo, não queríamos perder o assento conforto, com isso nós não tivemos problemas, eu tive direito ao assento conforto por causa do Heitor e o Vitor teve que pagar 50 dólares pelo assento dele.
 
O Vitor foi então devolver o carro enquanto eu e o Heitor esperávamos no aeroporto. Mas foi bem rápido e logo ele nos encontrou. Resolvemos comer alguma coisa, afinal ninguém merece ficar só com comida de avião o dia todo, né? Encontramos uma pizzaria e comemos uma pizza de peperonni e uma pizza recheada. Fomos para a sala de embarque e o Heitor ficou um pouco no chão engatinhando (iam ser muitas horas sem poder se mexer muito). 

 
Todos embarcaram e nós entramos por último, sentamos nas nossas poltronas conforto e começamos nossa viagem de volta. Ocorreu tudo bem e o Heitor não teve dor de ouvido (essa era minha maior preocupação), ele dormiu 3 vezes durante o vôo e brincou um pouco no chão (dessa vez ele tinha espaço), a comida era uma porcaria (como toda comida de avião) e o vôo foi um pouquinho cansativo, mas bem mais tranqüilo que a ida. Até aí, tudo normal!
 
Nossos problemas começaram assim que chegamos em São Paulo. Nosso vôo atrasou uns 20 minutos pra pousar e nosso tempo para pegar o vôo para Brasília ficou reduzido, mas ainda daria. Passamos pela imigração bem rápido só por causa da fila preferencial, a fila normal estava gigante. E corremos para a esteira para pegar a bagagem, tínhamos que ser rápidos para não perder nosso vôo. O problema foi que ficamos 50 minutos esperando a nossa bagagem (foi uma das últimas a aparecer), o Vitor já estava puto e eu fui perguntar para uma funcionária da TAM como ficaria nossa situação e ela respondeu que o vôo estava no horário, mas que eles sabiam do problema do atraso do nosso vôo (enfim, ela não respondeu nada, só enrolou todo mundo que perguntou).

Corremos para a alfândega para declarar umas coisas que compramos, pegamos quase nenhuma fila porque fomos direto para a fila de “Bens a declarar”, é impressionante como todo mundo vai na fila de “Nada a declarar”. Rsrsrs
 
Assim que saímos fomos redespachar as malas no check-in de conexão e para nossa tristeza eles informaram que o vôo já tinha partido e que nós seríamos acomodados em um hotel perto do aeroporto. Era o último vôo saindo de Guarulhos em direção a Brasília e mesmo com várias pessoas perdendo o vôo por causa do atraso com as bagagens eles não seguraram o avião. Uma completa falta de respeito e de bom senso, várias pessoas perderam o vôo e eles tiveram que acomodar mais de 200 pessoas (de vários vôos perdidos). O Vitor foi terminar de resolver umas coisas da alfândega enquanto eu resolvia a questão do hotel e a remarcação do nosso vôo. Recebemos um vaucher do hotel Matiz (com almoço e café da manhã) e escolhi o vôo de 12:30 horas para a gente poder dormir bem e acordar tarde.
 
Depois de quase 2 horas da nossa chegada, fomos pegar o tal transfer que nos levaria até o hotel e que segundo os funcionário passava a cada 15 minutos. Quando chegamos, o local onde o transfer passava já estava cheio e não parava de chegar gente. Ficamos esperando por 40 minutos até chegar o primeiro ônibus, mas foi impossível entrar porque já tinha mais gente do que cabia e as pessoas já estavam quase se estapeando para ver quem ia entrar, uma completa falta de respeito (quando a gente vê essas coisa dá até um pouco de vergonha de ser brasileiro).

Como não tinha como eu entrar e não sabíamos quando chegaria o outro transfer o Vitor voltou no balcão da TAM para brigar e tentar resolver nossa situação, quando ele chegou lá o único funcionário decente da TAM (infelizmente eu não sei nem o nome dele) se chocou quando viu o Vitor e perguntou “Vocês ainda estão aqui?”, ele tinha visto que estávamos com um bebê. Logo o Vitor voltou com mais 3 funcionários da TAM que resolveram a situação indo levar as pessoas para o hotel nas vans da própria TAM. Assim que chegou a primeira van, as pessoas começaram a gritar, uma passar na frente da outra e brigar para ver quem entrava primeiro (era uma cena de deixar qualquer uma chocado), a primeira van se foi e aquele funcionário decente me chamou para me colocar na segunda van e acreditem ou não as pessoas simplesmente passavam por mim correndo para entrar na van primeiro, o funcionário até falou para umas pessoas me deixarem entrar porque eu estava com um bebê e todos simplesmente ignoraram (eu realmente sinto vergonha de ser brasileira), eram quase meia-noite e o Heitor estava dormindo no meu braço e as pessoas simplesmente não se importavam, só o que importava era o rabo delas estar sentado no banco daquela van.
 
O funcionário decente nos chamou e pediu que ficássemos ali perto, assim que a terceira van chegou ele já me puxou e só deixou outras pessoas entrarem quando eu já estava sentada. O percurso até o hotel foi bem rápido e quando chegamos lá a fila para o check-in estava enorme e eu só consegui fazer rápido porque perguntei se tinha fila preferencial e fui logo atendida enquanto o Vitor sofria tirando 5 malas e 1 carrinho da van.

Depois do check-in, o Vitor carregou tudo para dentro do quarto (coitado, acho que ele já não agüentava mais carregar malas). Saímos para jantar e não nos surpreendemos que a comida fosse horrível, já era de se esperar. Quando tinha macarrão não tinha molho; quando tinha molho não tinha macarrão; quando tinha os dois, não tinha colher para servir. O restante da comida seguiu no mesmo esquema. O hotel estava lotado e quando fomos dormir (já passava de 1 hora da manhã) a fila para fazer o check-in ainda estava enorme.

 
Começamos o dia 27/09 (quando já deveríamos estar em casa).
 
Dormimos até tarde, o Vitor não quis pegar o transfer das 10 horas, ele queria descansar mais, então só acordamos as 11 horas e pedimos um taxi. Quando chegamos no aeroporto já explicamos para um funcionária da TAM que só precisaríamos despachar as malas que o check-in já estava feito. Mas ele disse que teríamos que entrar na fila do check-in (eram os procedimentos).

Tudo bem, esperamos na fila. Quando chegou nossa vez começou a dor de cabeça. Logo de primeira a funcionária (uma completa idiota) já diz que vamos ter que pagar excesso de bagagem (já que o trecho era doméstico), nessa hora quase voamos no pescoço dela, explicamos o que tinha acontecido na noite anterior, mas ela disse que o Heitor não tinha direito a uma mala, por isso teríamos que pagar e nós informamos a ela que ele tinha sim direito a uma mala (o Vitor ficou puto, e disse que ela podia chamar quem ela quisesse, mas que as malas iam ser despachadas ou ele ia sentar naquela esteira e ia travar tudo). Rsrsrs.

Adorei ele brigando, geralmente ele conversa, explica e justifica, tudo com muita calma (e eu não tenho saco pra isso). Logo chega outro funcionário e fala baixinho para ela que nós tínhamos razão (que bebê realmente tem direito a bagagem). Aí depois ela tenta criar caso com o assento conforto (falando que só pagamos Miami-SP), aí é mais uma briga porque nosso trecho era Miami-Brasília (com parada em SP), então tínhamos o assento conforto até Brasília.

Depois de muita briga, tudo foi resolvido. Como ficamos muito tempo para despachar as malas, não tivemos tempo de sentar com calma para comer, só compramos um lanchinho dentro da sala de embarque mesmo. Embarcamos e para nossa felicidade não tinha ninguém na poltrona ao nosso lado, então ficamos com as 3 poltronas para nós. O comandante falou aquele bando de coisa e terminou assim “Eu, fulano de tal, e minha equipe estamos aqui para servi-los do JEITO TAM de voar” e eu vou confessar, nessa hora deu medo: “- O que ele quer dizer com jeito TAM???” Até agora o que eu vi de jeito TAM foi descaso com o cliente, desrespeito aos direitos das pessoas (caso da prioridade no uso do bercinho), desrespeito a regulação da ANAC, descaso com a bagagem (na ida esqueceram nossa mala em Brasília e só nos entregaram 3 dias depois), fora todo o tempo que ficamos para resolver todo o problema na noite anterior (eu com um bebê no colo) e eles nem aí. Mas depois que tudo passou até brinquei sobre esse “jeito TAM”...
 
Mas falando muito sério, o desrespeito da Companhia foi sem tamanho. E também fujam dos vôo com conexão em Guarulhos, é problema na certa.
 
Depois de ter encerrado uma viagem maravilhosa com um retorno catastrófico, nós enfim chegamos em casa. Minha mãe nos pegou no aeroporto e passamos o dia desfazendo malas, separando roupa, brinquedos e tudo mais que trouxemos.
 
É muito bom estar em casa, mas devo admitir, Orlando deixa muitas saudades. Aquele lugar é um sonho! Todos os parques são fantásticos! Já estamos até planejando nossa próxima viagem pra lá. Já tem até data marcada! :)
 
Assim encerramos nossa viagem e nosso diário. Mas os posts não param por aqui, vamos voltar com mais informações e dicas que ainda não abordamos. Vamos falar sobre o hotel, sobre comida, sobre o que faremos diferente da próxima vez e o Vitor ainda vai contar tudo sobre as atrações mais radicais.

2 comentários:

  1. Que bom vcs chegaram. apesar dos imprevistos

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  2. Adoraríamos que voce participasse de nosso fórum contando sua experiência e tirando as dúvidaas de nossos amigos. Não deixe de nos visitar http://www.destinoflorida.com.br

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