segunda-feira, 29 de julho de 2013

31/05/2013 - HMS Besfast e St. Paul Catedral

Sabem aqueles dias em que as coisa dão muito errado?! Pois é, esse foi o dia!!! No começo estava tudo tranquilo, nos divertimos muito, mas no final do dia a coisa desandou. rsrsrs

Mas vamos lá, contar como foi o nosso dia...

Inauguramos o nosso London Pass de 6 dias. Nosso primeiro passeio foi o HMS Besfast, um navio de guerra ancorado no Tâmisa, próximo a Tower Bridge.

Antes de iniciar o passeio, paramos no Pret A Manger para tomar nosso café da manhã. Quando acabamos fomos andando até o navio e tivemos uma linda vista da Tower Bridge.


Apresentamos os nossos cartões London Pass e pegamos os ingressos para o barco. O passeio é muito legal. Deixamos o carrinho na entrada e o Heitor curtiu tanto que nem ficou pedindo colo.







Depois de explorar um pouco o convés traseiro do barco e tirar muitas fotos, entramos e fomos conhecer o navio por dentro. O Heitor AMOU subir e descer aquele monte de escadas, se divertiu demais e depois da primeira vez nem queria mais ajuda.
Dentro do navio tem alguns bonecos (de cera provavelmente) para demonstrar como era a vida dos marinheiros. O primeiro que vimos, eu passei o olho tão rápido que só percebi que era um boneco quando olhei novamente. rsrs
O Heitor adorou a ala médica, onde alguns bonecos estavam na cama (como se estivessem doentes/feridos). Ficou lá mandando fazer silêncio porque o moço estava dormindo. rsrsrs. Ele gostou tanto que tivemos que voltar ali mais uma vez para ele ver.









Eu e o Vitor nos dividimos para ver as caldeiras, como é muito apertadinho e cheio de escadas estreitas, preferimos não descer com o Heitor.



Depois que  fomos nas caldeiras continuamos nosso passeio juntos. Passamos por mais algumas alas e saímos para a área do convés dianteiro. 








Depois de curtir um pouco, entramos novamente, dessa vez para a ponte! E o Heitor incorporou o próprio capitão. Sentou na cadeira, colocou o quepe e usou os binóculos. Ficou lindo demais.



Foi um passeio muito legal, todos nós adoramos e o Heitor curtiu demais. Não estávamos esperando que ele gostasse tanto do Belfast. Depois de 2 horas, nos despedimos e seguimos em frente.


Fomos procurar o tal Bourogh Market. Achamos depois de andar um pouco, mas a região nos pareceu bem confusa. Quando entramos no mercado achei muito legal, mas estava lotado, foi um pouco difícil passar com o carrinho. Eu e o Vitor comemos um sanduíche de carne seca que estava bem gostoso (tinha um molho amarelo bem forte, não sei se era mostarda ou horseradish, ou ambos). O Heitor não quis (como eu já imaginava), então fomos atrás de um McDonalds e compramos nuggets pra ele (que ele devorou, é claro). O problema é que nessa de tentar achar o mercado e depois ficar procurando o McDonalds, acabamos perdemos muito tempo e o nosso planejamento para o dia já estava meio apertado.





O Vitor foi para o show de Terror do London Bridge Experience (usando o London Pass) enquanto eu e o Heitor fomos para a Southwark Catedral que ficava ali pertinho.
A área na frente  da Catedral estava lotada, várias pessoas lanchando, bebendo e conversando. Entramos na catedral e eu tinha muita esperança que o Heitor dormisse um pouquinho, ele já estava cansado e meio enjoadinho. Mas nada dele dormir. Sentamos um pouco e ficamos brincando, mas aí ele pediu para fazer xixi... E lá fomos nós atrás de um banheiro! Só achei um no Bourogh Market, depois de andar todo o mercado....foi aquele caos, carregando carrinho fechado, Heitor, mochila, maquina...mas chegamos a tempo. Ufa!
No mercado o Heitor esbarrou em uma pessoa, olhou e disse "sorry". kkkkkk Muito fofo, nós não ensinamos nem nada, ele aprendeu ouvindo.




Depois fomos pra entrada do London Bridge Experience esperar o Vitor. Bom, nada do Vitor sair e nada do Heitor dormir. Foi quando as coisas começaram a dar errado! Quando o Vitor saiu já eram 3 horas e ainda teríamos que ir para o Museu dos Transportes, que era para o Heitor curtir (já que ele adora trens e companhia), mas já estava tarde, o museu fechava 18 h e o Heitor ainda não tinha dormido! E com certeza ia ficar de mal humor!
Mudamos nossos planos e seguimos para o nosso novo destino St. Paul's Cathedral! Resolvemos ir andando para curtir a vista que é fantástica.




Usamos novamente nosso London Pass (pela terceira vez nesse dia). Logo já pegamos um audioguide, que quem usou na verdade foi o Heitor...rsrsrs. Ele adorou ficar ouvindo a "pessoa" explicar cada detalhe de catedral.


Agora vamos ao o meu momento revolta. Como assim não pode fotografar lá dentro? Porque? Não dá para aceitar uma coisas dessas, ninguém consegue me convencer!!! Se vierem me falar que não pode fotografar com flash porque estraga, tudo bem, eu entendo e apoio. Mas não pode fotografar de jeito nenhum? Não faz sentido. O Vitor ainda tentou argumentar que é porque a cadetral vive financeiramente das visitas, mas continua não fazendo sentido. A pessoa que planeja viajar pra Londres não vai deixar de visitar a catedral porque já viu uma foto, muito pelo contrário, se ela vir a foto e gostar, ela vai querer visitar o local. Não é isso, minha gente? Ou eu estou ficando maluca?
Bom, quem quiser, critique, mas eu fotografei escondido. É claro que as fotos não ficaram tão boas, mas deu pra ter pelo menos uma lembrança.

A Catedral de St. Paul é linda, as cores são muito delicadas, os altares são lindos, as imagens também e eu ainda estou revoltada por não ter podido ficar pelo menos 1 hora fotografando cada detalhe.


E aí, quando perguntei se a gente ia subir para ver a vista lá de cima, o Vitor fez aquela cara de preguiça. rsrsr. Mas poxa, não dava para não subir, né?! E lá fomos nós, deixamos o carrinho com um funcionário e começamos nossa linda subida carregando um mochila (um tantinho pesada) e um molequinho de 16 kg.
Vocês acham que subir 500 degraus é mole? É claro que não. Agora imaginem subir com o Heitor no colo. Eu e o Vitor fomos revezando e o folgado do Heitor ficou lá passando do colo de um para o outro. rsrsrs
São vários níveis onde podemos para. A primeira parada [e dento da catedral, próximo ao teto no chamado salão dos murmúrios. Dá pra ter uma boa vista da cúpula,  e também dos detalhes do piso lá em baxo, mas tem que ficar sentado ou continuar andando, porque as pessoas continuam vindo... No nível seguinte pudemos parar mais detidamente pra olhar a cidade. Até esse andar subimos uns duzentos e poucos degraus e ainda é possível voltar pelas mesmas escadas. O Vitor até brincou e disse: "Tem certeza que quer subir o restante Não dá pra desistir no meio depois, tem que subir até o final!". E quem é que está com preguiça aqui? Lá fomos nós para o próximo lance de escadas.



E nós subimos mais e mais e as escadas nunca acabavam. Tinha escada de pedra, escada de ferro, escada reta, escada em caracol, escada larga, escada apertadinha...para todos os gostos. Tem uma parte que fica tudo muito estreito, bate aquele desespero claustrofóbico. rsrsrs.

Mas depois de subir achando que nunca vamos chegar, enfim, alcançamos o topo da Catedral e saímos para a área externa da cúpula de onde temos um vista fantástica de Londres. É muito lindo e muito legal, pena que não dá para ficar muito tempo ali porque as pessoas que estão atrás continuam vindo e a gente é obrigado a continuar andando.

Mas deu para curtir bastante. É claro que aí chegou a hora de descer os 500 degraus. E aquele papo de "pra descer todo santo ajuda" não é bem assim com criança no colo, né?! Mas nós continuamos lá queimando umas calorias até que conseguimos chegar de volta ao térreo.







Chegamos ao chão 16:30h, exatamente a hora em que fecharam as Criptas. Sacanagem, né?! Não conseguimos ver. Mais uma coisa que deu errado nesse dia.
Depois dessa leve atividade física, o Vitor foi correndo no mercado comprar 2 enormes garrafas de água. rsrsr. E assim nos despedimos da Catedral de St Paul.


Decidimos ir conhecer o Templo de Mytras! Usamos nosso aplicativo de GPS no celular e fomos andando, mas quando chegamos no local indicado no mapa tinha vários tapumes de construção fechando o local! Ficamos sem entender exatamente o que estava acontecendo, mas com certeza estávamos no lugar certo. O Vitor não aceitou quando eu disse que o Templo era ali e ficou meia hora pesquisando no celular! Até que depois de muito tempo e muita pesquisa, ele se convenceu.

Com isso já eram 17:35h e não ia dar mais tempo de ir na All Hallows by the Tower, que era outro passeio programado para esse dia. Só nessa brincadeira, dois dos nossos destinos ficaram de fora. Tudo dando errado! Socorro!

Isso o Heitor ainda estava acordado!! Era para ele ter dormido há muito tempo e, claro, estava super chato de sono.

Fomos para a parada de ônibus, mas o transito estava engarrafado...desistimos. Pensamos em ir de metrô, mas estava lotado...desistimos. O  Vitor sugeriu ir a pé até Picadilly Circus. Meu deus, porque eu aceitei??? Nós andamos e andamos e andamos...
Olha, nós andamos muito todos os dias, mas esse dia em especial foi complicado, já estávamos tão cansados e as coisas estavam dando errado. Cansados, estressados e já com fome...imagina o humor como não estava. A única parte boa foi que o Heitor dormiu no caminho e nos deu algum descanso.
Chegamos em Picadilly Circus, o Vitor me deixou no Rainforest Café e foi encontrar com o Nando. Eu acordei o Heitor que obviamente ficou mal-humorado porque ainda estava com sono. Quando a funcionária chegou para me levar até a mesa ela disse que não podia me acomodar porque tinha que levar todo mundo junto e o Vitor e o Nando ainda não tinham chegado. Não gostei disso nem um pouco. Ter que ficar esperando com criança no colo? Podia estar sentada, bebendo um refrigerante e distraindo o Heitor.


Mas enfim eles chegaram e nos sentamos. A decoração do restaurante é igual a de Orlando, mas achamos que as porções de comida são bem menores e mais caras. Nós fomos esperando encontrar o Vulcano (a famosa sobremesa do Rainforest de Orlando) e quando a sobremesa chega é uma taça grande com sorvete e brownie, sem nenhum charme especial. Meio decepcionada. E pra completar não tinha Coca-Cola, só Pepsi. Isso ninguém merece!
Achamos pelo menos que o Heitor ia curtir o restaurante, mas aí ele me solta: "Mamãe, porque esse restaurante parece uma caverna? Eu não gosto, eu quero ir embora". Nessa hora é respirar fundo e contar até 10. E ele ainda ficou com medo dos barulhos de trovão! Pode isso?
Bom, entregamos o ipad pro Heitor e ficamos curtindo nosso jantar e batendo um papo com o Nando, falando sobre viagens...tem assunto melhor?!







Voltamos de metrô e o Nando foi com a gente porque eles iam me deixar em casa e sair para beber. Na porta descobrimos que o Vitor tinha perdido as chaves do apartamento. Reviramos a mochila, o carrinho, os bolsos e nada. O meu telefone e o do Vitor já estavam sem bateria e o que nos salvou foi que o Nando estava com a gente pra ajudar. O Vitor entrou no e-mail dele pelo celular do Nando para achar o telefone da dona do apartamento, ligou para ela e pediu para alguém vir abrir a porta pra gente. Depois de mais de 1 hora esperando conseguimos entrar em casa, 40 libras mais pobres. rsrsr
O Vitor saiu para beber com o Nando. E eu fiquei com o Heitor ajeitando em casa.

E acabou a maré de azar, certo?! Não!!!!

Arrumando as coisas para o dia seguinte, eu percebi que tinha perdido meu Oyster, que o Vitor tinha reabastecido no dia anterior com 50 libras. Olha o prejú!!

Depois disso só nos resta dormir pra ver se o dia acaba logo! Porque o próximo vai ser muito melhor.